Gostava de conseguir fechar os olhos e ter-te bem aqui ao meu lado, a afagar-me o cabelo, devagar, como se o mundo tivesse parado e só estivéssemos nós os dois acordados. Teríamos o jantar a fazer no forno, a televisão sem som, uma boa música chill out, enquanto enrolo uma. Acendo, dou umas passas e aguento com o fumo nos pulmões. Roubas-me o charro e eu não me importo. Dou-te um beijinho no ombro, encosto lá a cabeça e digo-te baixinho: "não me acordes, deixa-me sonhar. Sonhar faz-me ter-te mais perto do que na realidade".
M.
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